A não concretização, até agora, da saída do Município de Penacova da empresa intermunicipal de água e saneamento APIN, leva a estrutura distrital de Coimbra do PCP a considerar que “o arrastar desta situação tem um claro prejuízo para as populações, quer ao nível da faturação dos serviços, quer na estagnação de futuros investimentos necessários à rede de abastecimento de água”.
O PCP, em comunicado, lembra que “a maioria PS no Município de Penacova anunciou a saída da APIN, para tentar travar a contestação crescente das populações à péssima decisão política que tinham tomado”, mas a decisão não teve consequências desde que foi tomada em março, numa Assembleia Municipal.
Neste momento, o PCP constata que, “depois da contestação e luta das populações, a APIN baixou o tarifário, mas continuou a passar a fatura aos municípios, ou seja, a todos nós”, diz o PCP, lembrando que foi a única força política que, na Assembleia Municipal, votou contra a integração dos serviços. A concluir, os comunistas consideram que é “falso” que a legislação e os fundos da União Europeia – verbas necessárias para o investimento – “só seriam possíveis com a constituição de uma empresa multimunicipal”.