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A Paróquia de Figueira de Lorvão evocou, no passado dia 8 de dezembro, o 50º aniversário da bênção solene do monumento ao Coração Imaculado de Maria, no alto da Serra de Gavinhos.

A ideia de erguer, no alto da Serra dos Moinhos, uma imagem do Coração Imaculado de Maria, onde pudesse ser avistado, praticamente, de todos os lugares da freguesia, partiu do P. Hermano Almeida, natural da Pampilhosa da Serra, que paroquiava estas terras, corria o ano de 1968.

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Foi benzida a primeira pedra em 10 de novembro de 1968, era então Bispo de Coimbra D. Frei Francisco Rendeiro, que veio nessa data em visita Pastoral à Paróquia.

Em 28 de novembro de 1970 a Imagem já brilhava no alto da Serra de Gavinhos. Esta Imagem tem 5 metros de altura, fora o pedestal. Custou mais de meia centena de contos e foi oferecida pela família Pereira da Costa, natural de Gavinhos e residente no Porto. O custo do pedestal ultrapassou os cem contos. Este valor foi angariado com peditórios em toda a freguesia. Por curiosidade refira-se a “campanha do ovo” que rendeu pelo menos 2.647 escudos.

Foi solenemente benzido em 8 de dezembro de 1970. Mais recentemente, a 27 de maio de 2017, por ocasião do centenário das Aparições em Fátima, peregrinou a este lugar o Sr. D. Virgílio do Nascimento Antunes, onde descerrou uma placa evocativa.

A evocação do 50º aniversário aconteceu no decorrer da eucaristia da Solenidade da Imaculada Conceição, presidida pelo Vigário Geral da Diocese de Coimbra, P. Pedro Miranda, na Igreja Matriz da Paróquia de Figueira de Lorvão. Nesta ocasião foi feita uma breve resenha histórica da construção do monumento, foi recordado o P. Hermano Almeida com missa de sufrágio e reeditada uma cópia fiel da pagela distribuída a 8 de dezembro de 1970.

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1 COMENTÁRIO

  1. É uma pena que a paróquia comemore os 50 anos da inauguração da estátua do “Imaculado Coração de Maria” sem nenhuma referência aos seus autores, que foram dois grandes artistas de Coimbra: Víctor Hugo Eliseu pai e Víctor Hugo Eliseu filho, ambos já falecidos.
    Segundo Víctor Hugo Reis Madeira, neto do primeiro e filho do segundo, que é o ‘último grande santeiro de Coimbra ainda em atividade, esta obra foi a única que realizaram em conjunto.
    O seu a seu dono!

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