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Decorreu na noite desta segunda-feira, 14 de dezembro, na Sé Nova de Coimbra, a cerimónia da partilha da Luz da Paz de Belém. A celebração foi presidida pelo Assistente Regional do Corpo Nacional de Escutas, Padre Filipe Diniz, e contou com a presença dos representantes de cerca de 50 agrupamentos de toda a diocese de Coimbra, para que possam difundir a Luz pelas suas paróquias e respetivas comunidades. Estiveram ainda presentes representantes da Cáritas Diocesana de Coimbra e o responsável do serviço de assistência religiosa do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

«Cativar» e «contagiar» foram as palavras de honra da cerimónia. Padre Diniz convidou todos os presentes a «deixar-se cativar por esta Luz de paz», para que possam de seguida «contagiar o mundo com esta autoridade, que é amor de Deus». Apesar do desconforto que pode trazer a palavra autoridade, o sacerdote explicou que esta «se exprime na liberdade e na confiança que está depositada» nos cerca de 4 mil escuteiros da Região de Coimbra, «e de que forma utilizamos esta autoridade como dom?», questionou.

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Nas palavras do Chefe Regional de Coimbra, Luís Coelho, «é dever de todos os escuteiros fazer com que esta luz possa chegar a todas as pessoas à nossa volta», porque «ela nos aconchega nestes tempos tão atípicos e sombrios».

«Unidos na Luz, unidos na esperança» foi o tema proposto pelo CNE para a vivência deste momento por todos os seus elementos. Assim, no dia 13 de dezembro realizou-se em Vila Real a cerimónia nacional que contou com a participação dos representantes de cada uma das dioceses, que como acontece em Coimbra, difundem agora a Luz da Paz de Belém e a sua mensagem por todo o país nos próximos dias.

Devido às contingências da pandemia atual, que impediram a presença do CNE na cerimónia internacional da partilha da Luz, em Viena, foi necessário encontrar uma solução para obter a Luz, que todos os anos é recolhida em Belém, e passa de mão em mão sem nunca se apagar. Nesta procura, os organizadores conheceram a dona Filomena, uma devota da mensagem, que reside em Mateus, Vila Real. Durante todo o ano esta senhora conserva acesa esta Luz da Paz de Belém, permitindo assim que, apesar das contingências que o ano 2020 nos trouxe, os portugueses a possam ter na mesma nas suas casas. Graças à dona Filomena, a ideia de que «uma luz que nunca se apaga, e que vai chegar à casa e coração de cada um» faz este ano mais sentido do que nunca.

Partilhada pela primeira vez em 1986, a Luz da Paz de Belém teve a sua origem na Áustria, numa iniciativa conjunta entre a televisão pública e os escuteiros austríacos, como parte de uma campanha de solidariedade denominada “Light into Darkness” (Luz para a Escuridão). O projeto tinha como objetivo ajudar crianças austríacas com necessidades, bem como dos países vizinhos. Com o passar dos anos a iniciativa cresceu e os escuteiros de todo o mundo começaram a cooperar para conseguir que a Luz da Paz de Belém chegue a todos os que a queiram receber.

 

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