Chegada a época do Natal, muitas são as famílias que presenteiam os seus entes queridos, nomeadamente os seus filhos, com animais. No entanto, esta deve ser uma opção bem refletida, não nos podemos esquecer que os animais têm sentimentos como nós humanos, nomeadamente, medo, tristeza, alegria…
Deste modo, adotar ou comprar um animal deve ser sempre uma opção bem ponderada e pensada a vários níveis, nomeadamente:
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- que tipo de animal pretendo;
- se o animal vai crescer muito ou não;
- que tipo de despesas vou ter;
- que condições precisa este animal, nomeadamente em termos de alimentação, alojamento, exercício físico e mental;
- tenho disponibilidade para assumir a responsabilidade de ter um animal durante um determinado número de anos (de acordo com a espécie e raça do animal que pretendo).
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Só desta forma conseguimos prevenir o abandono animal que tem vindo a aumentar nos últimos anos. Na maior parte das situações, o abandono acontece por questões que poderiam ter sido prevenidas se a escolha do animal em questão tivesse sido cuidadosamente ponderada, como por exemplo o facto de o animal ter crescido demais, ou ser muito irrequieto, ou não terem considerado bem as despesas com o mesmo, ou o facto de não ter tempo disponível para estar com o animal… e tantas outras situações com que nos deparamos. Mas voltando ao início, não nos podemos esquecer que os animais também têm sentimentos! E sofrem muito com o abandono… Porque eles são fiéis e acreditam sempre no melhor dos humanos, e se puderem estarão sempre do nosso lado!
Curiosidade: Sabia que a maior parte dos pinguins junta-se sempre com o mesmo parceiro, ano após ano?
Tânia Ferreira e Paula Mendes são Médicas Veterinárias na Clínica Aqui há Gato e Companhia, em Penacova, e assinam a rubrica no Penacova Actual sobre Medicina Veterinária
