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Ordem dos Enfermeiros do Centro contesta a intenção de começarem a ser vacinados os políticos antes de todos os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS), sector privado e em regime liberal estarem imunizados. Depois da Ministra da Saúde, Marta Temido, ter anunciado que os políticos começarão a ser vacinados na próxima semana, a SRCentro manifesta-se contra a aplicação desta medida, uma vez que há milhares de enfermeiros, quer do SNS, quer do sector privado, social e que prestam serviços como trabalhadores independentes, que, até ao momento, ainda não foram inoculados com a vacina contra a Covid-19.

“Não aceitamos que os órgãos de soberania sejam vacinados primeiro do que todos os enfermeiros que trabalham no SNS, em regime liberal ou em estabelecimentos de saúde privados (consultórios, clínicas, centros de enfermagem ou outros similares). É inadmissível que, aqueles que cuidam e estão em contacto directo com os doentes (Covid ou não-Covid), sejam preteridos em prol dos que exercem cargos políticos e que podem desempenhar as suas funções em regime de teletrabalho. Não podemos permitir que estes profissionais de saúde tenham que esperar até ao final de Abril para receberem a(s) primeira(s) dose(s) da vacina contra o novo Coronavírus”, sublinhou o Presidente do Conselho Directivo da SRCentro, Ricardo Correia de Matos.

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E acrescenta, “num momento em que a escassez de enfermeiros é assustadora, o Governo escolhe vacinar os seus próprios membros. Isto é inaceitável!” A SRCentro espera que a Task Force que coordena o Plano de Vacinação contra a Covid-19 tenha em consideração esta situação e passe a abranger, no imediato, a vacinação destes profissionais de saúde.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Claro que têm razão.
    Se um ministro adoecer- espera- se que Não- há sempre um secretário de Estado para poder dar continuidade ao seu trabalho.

    Agora um enfermeiro ou um bombeiro…esses, são insubstituiveis!
    Vacine- se em primeiro lugar quem faz falta ao país. Políticos, esses não andam no terreno em contacto com as vítimas do covid. Campanha eleitoral acabou.

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