O primeiro-ministro, António Costa, antecipou hoje que a Páscoa deste ano “não será seguramente” como aquela que os portugueses conhecem, avisando que o “desconfinamento não está no horizonte”.
Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros para decidir as medidas para a renovação do estado de emergência, António Costa insistiu na ideia de que durante o mês de março será preciso manter um nível de confinamento muito semelhante ao atual, após questionado pelos jornalistas sobre a Páscoa.
“Quanto à Páscoa já está fora deste período. Teremos tempo para ver. Agora uma coisa é certa, não haverá seguramente festejos de Carnaval e seguramente a Páscoa não será a Páscoa que nós conhecemos”, avisou.
A Páscoa, feriado móvel, é este ano no dia 04 de abril.
O primeiro-ministro pediu, mais de que uma vez, que perante uma situação epidemiológica ainda “extremamente grave”, as pessoas não se comecem a concentrar no desconfinamento, mas mantenham o foco “em cumprir de forma rigorosa”, como têm feito, as medidas de confinamento.
“É prematuro começar a discutir o desconfinamento. O desconfinamento não está no horizonte”, alertou, explicando que no estado de emergência que decorrerá até 01 de março “a regra é manter tudo como está”.