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Penacova é terra bela como as moças que de cá são

Ela está sempre à janela cotejando o seu Mondego

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Elas sempre longe da cela a mostrar desassossego

Mais parecem as Cinderelas desfazendo o coração

 

Penacova é terra serra com bravuras sem mais não

Os homens não são altivos mas erguem bem o seu ego

Eles quase sempre bem dispostos e capazes ao serão

Ela eterna, vaidosa, alegre, capaz de dar vista ao cego

 

Afagada pelas colinas que lhe dão sombra no rio

Cheirando o amarelo das suas ternas mimosas

Assim vai sonhando lento sem apanhar calafrio

 

Aos seus filhos dá sorrisos e festinhas carinhosas

Aos Aristas recepção colorida e tratamento com brio

E à Beira dá charme, vizinhança sã e lições ambiciosas

 

Luís Pais Amante

 

Ao ver o nascer do dia na minha terra, Penacova, com uma cacofonia no ar dos animais madrugadores (corvos, melros, pintassilgos, galos, galinhas, cabras, rãs) absolutamente arrebatadora.

 

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2 COMENTÁRIOS

  1. Esta simbiose Penacova, Mondego e suas gentes vai para além da nossa compreensão. São como elos contínuos que amarram sem prender. Suas colinas são o regalo para os olhos que as veem na paisagem; seus ares a força que anima os pulmões; o Mondego a História e o poema que nos cultiva.
    Penacova é uma paixão platónia …um amor irreal e fantasioso.

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