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Chegou-nos às caixas do correio mais um comunicado do PS/Penacova subscrito pelo seu Presidente, Pedro Alpoim, sobre a concessão do Mosteiro de Lorvão, com o reconhecimento e apoio pelo trabalho desenvolvido pelo PCP e seus dirigentes de Penacova, para que ali fosse instalada uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados no Serviço Nacional de Saúde, reconhecendo, porém, a incapacidade dos sucessivos governos de o fazer, incluindo os do seu Partido.

Até aqui a escrita estava a correr bem. Só que a certa altura, descambou e diz coisas relacionadas com o PCP, que sabe não serem verdade.

Podíamos responder à letra, mas preferimos mostrar o nosso trabalho em defesa do Mosteiro de Lorvão, em estreita colaboração com o nossos Deputados e eleitos autárquicos.

Desde sempre, mas desde há 20 anos, este assunto chegou à Assembleia da República pelas vozes de Carlos Carvalhas, Heloísa Apolónia, nomeadamente, e ao Parlamento Europeu, em conjunto com outros da Rota de Cister, por intermédio da Eurodeputada Ilda Figueiredo.

Mais recentemente, com a nossa deputada eleita por Lisboa, Ana Mesquita, que aqui esteve em 20/03/2016, com a Associação Pró-defesa do Mosteiro de Lorvão e com responsáveis pela Direção Regional da Cultura do Centro, voltando depois diversas vezes, apresentou o Projecto de Resolução nº 534/XIII/2ª, que deu origem à Resolução da Assembleia da República, nº 272/2018, aprovada por unanimidade, que “Recomenda ao Governo que concretize urgentemente a abertura ao público do Museu do Mosteiro do Lorvão”, conforme se pode ver no detalhe da iniciativa que consta no site da Assembleia da República, aqui: https://www.parlamento.pt/…/DetalheIniciativa.aspx…

Apesar da unanimidade, nem o governo, nem o PS de Penacova, nem as autarquias por si governadas, foram capazes de cumprir essas recomendações. Porquê? Eram essas as explicações que gostaríamos de ver no comunicado do PS.

Mas voltando ao comunicado, a certa altura a escrita encarreirou, para nos transmitir as suas incertezas, que são aquelas que a população e nós também sentimos: Diz “que qualquer outro investimento digno é bem-vindo. Assim ele se faça!” (o sublinhado é nosso), para a seguir acrescentar “Nada está garantido!”

Ora, nem mais! Isso, todos nós sabemos!

Por nós, que não concordamos com a entrega de um Monumento Nacional a uma entidade privada, por 50 anos, preferíamos que a opção fosse pela Saúde, como é reclamado pela população, pelo Movimento + Saúde e pela própria Assembleia da República, a qual poderia ser financiada através do PRR, que prevê o montante de 205 milhões de euros para os cuidados continuados e paliativos.

Até lá, ficaremos atentos à boa gestão dos dinheiros públicos e à conservação do nosso património, continuando a luta por estes serviços de saúde, onde for possível, públicos e acessíveis à nossa população que deles necessite.

A Comissão Concelhia de Penacova do PCP

 

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