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Sr. Director,

Desde o início da redacção que sigo atentamente as publicações do Penacova Actual.

O Rio Mondego ex-libris de Penacova e postal de Portugal, no que toca a conservação está a bater no fundo.

A nível turístico e de conservação temos o dever de tudo fazer nesse sentido. A concessão de pesca, agora sob domínio da C. M. Penacova não passa de um matadouro autorizado de recursos piscícolas.

Quando temos tantos atletas consagrados de pesca, não entendo a inércia das autoridades aonde se inclui a C.M. de Penacova. O Rio Mondego está a saque.

A maior aberração foi a criação de área profissional, do Louredo até à praia fluvial dos palheiros, e aonde vão pescar os ribeirinhos e não só que aí pescam há 10/15/20 anos?

A resposta é: na concessão! Onde tem lotes que permitem matar peixe, sim, mas com certas condições. Tem ainda lotes aonde não se permite matar peixe que também é condicionada.

A verdade é que muito pescador de Penacova, Viseu, Aveiro não quer saber de regras e matam 10/40/60 exemplares de trutas, tanto em zonas proibidas como não. Mesmo nas zonas permitidas há um limite diário, largamente ultrapassado.

Se o detentor da concessão não toma medidas, todas os campeonatos agendados, e agora falo de um Europeu de pluma em 2023 deixará de ter lugar neste cenário.

Falta cumprimento das regras porque não existe fiscalização.

Sou pescador sem morte, por opção e não sou contra quem mata, mas as regras são para cumprir.

Diz o pescador que mata, nos lotes não há peixe! OK pois não há é então o melhor é pescar nos sem morte, a matar, pois aí há peixe!

Mas já nem aí há!

Houve uma prova de pesca, no último fim de semana, aonde se chamou as autoridades 3 vezes, devido a pessoal estar à pesca nos lotes destinados a competição.

Tem de haver espaço para tudo inclusivamente, para o respeito.

A ligação de Penacova com o rio não pode ser só paisagem.

Futuramente perderemos este cenário de pesca internacional graças a meia dúzia de prevaricadores. Esta é simplesmente a minha opinião, que neste momento é subscrita por muitos pescadores e ribeirinhos.

Cumprimentos

Jorge Pisco 

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