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Com o objetivo de responder às desigualdades no acesso à educação acentuadas no âmbito da pandemia e confinamentos e continuar a promover o impacto positivo da empresa nas comunidades onde está inserida, a Critical Software, empresa especializada em soluções de software e serviços de engenharia para o suporte de sistemas críticos, lançou, em abril, a Companhia do Estudo. Nos últimos três meses, 30 colaboradores da tecnológica apoiaram individualmente mais de 30 jovens alunos do fim do 1º ciclo e em início de escolaridades pluridocentes, de sete instituições educacionais locais aos lugares onde a empresa tem escritórios: cinco escolas públicas e duas organizações sem fins lucrativos.

O acompanhamento personalizado teve como meta o apoio na compreensão e o incentivo ao estudo da matéria lecionada, mas também o desenvolvimento de competências pessoais como a autoconfiança e a autoestima, necessárias para atingir o sucesso escolar. A iniciativa conta, desde o início, com o apoio da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), que ajudou na conceção do projeto e na preparação e acompanhamento contínuo dos mentores, e da Portugal Inovação Social, que identificou as oportunidades de implementação do projeto.

“Estamos conscientes de que o atual contexto pandémico veio agravar as desigualdades sociais no que diz respeito ao acesso à educação e, como tal, sentimos a necessidade de criar uma iniciativa que permitisse incentivar os colaboradores da Critical Software a acompanharem e mentorarem crianças em situações mais desfavoráveis, ajudando-as a contrariar esta tendência. O feedback tem sido muito positivo e há já resultados visíveis na motivação e determinação das crianças. É algo que nos deixa extremamente satisfeitos e com vontade de continuar a crescer internamente e, no futuro, já no próximo ano letivo, desafiar mais empresas, e mesmo a comunidade em geral, a integrar a Companhia do Estudo”, explica Patrícia Garcia, responsável pelo programa na Critical Software.

“Dada a enorme importância do que está em causa, e do enorme impacto que acreditamos que podemos ter na construção de uma sociedade melhor, mais justa, com melhores e mais equilibradas oportunidades para as nossas crianças e jovens, esta é uma ambição que tem de extravasar as fronteiras da Comunidade Critical”, acrescentou. “Sabemos que é preciso tempo, que os resultados não chegarão de um dia para o outro, que a escala de tempo para produzirmos impacto é a de uma geração, mas sabemos também onde queremos chegar e temos a certeza de que temos a determinação, a argúcia, e também a paciência, para chegar onde queremos”, considerou ainda Patrícia Garcia.

A Companhia do Estudo está a decorrer até ao fim do ano letivo, em Lisboa, Coimbra, Porto, Tomar e Viseu, cinco das seis cidades onde a Critical Software tem atualmente os seus escritórios, e irá ter continuidade no próximo ano letivo que começa em setembro.

 

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