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A equipa comunitária de suporte em cuidados paliativos do Baixo Mondego entra em funções na segunda-feira, abrangendo numa primeira fase os municípios da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Cantanhede e Mira, foi hoje anunciado.

“Era uma lacuna nesta zona do Baixo Mondego, e ainda é no país, e foi essa consciência que nos determinou a empenharmo-nos neste projeto para dar resposta às necessidades”, disseram à agência Lusa os coordenadores da equipa Raquel Ferreira (médica) e Vítor Rua (enfermeiro).

A equipa, hoje apresentada no auditório do Museu Municipal Rocha Santos, na Figueira da Foz, é constituída, nesta primeira fase, por dois médicos e cinco enfermeiros, contando ainda com o apoio da equipa psicossocial (psicólogo e assistente social) do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.

A sua missão é dar resposta às pessoas adultas com doenças crónicas severas, progressivas e incuráveis, com sintomatologia complexa, e apoio às suas famílias.

Numa segunda fase, a partir de outubro de 2022, a equipa vai alargar a sua prestação de serviço domiciliário especializado a pessoas adultas com doenças avançadas e suas famílias aos seis centros de saúde do município de Coimbra.

Nesta altura, a equipa será reforçada com mais dois médicos, dois enfermeiros e mais horas de apoio psicossocial.

Em abril de 2023, o projeto será alargado aos restantes municípios do Baixo Mondego: Condeixa-a-Nova, Mealhada, Mortágua, Penacova e Soure.

A equipa comunitária de suporte em cuidados paliativos do Baixo Mondego, que fica sediada no Centro de Saúde de Cantanhede, vai abranger, no total, 380 mil pessoas.

Funciona de segunda a sexta-feira, das 09:00 às 18:00, e ao sábado das 09:00 às 13:00, com disponibilidade para atendimento por telefone aos fins de semana e feriados e atendimento presencial em caso de crise.

O projeto é financiado pela Fundação La Caixa, no âmbito de uma candidatura, que, durante cinco anos, vai atribuir uma verba de 150 mil euros para o funcionamento da equipa.

“Esperemos que o projeto seja duradouro e tenha continuidade para sempre. O objetivo é dar continuidade depois do financiamento e que as entidades competentes continuem o projeto”, frisou Raquel Ferreira.

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