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Os técnicos de emergência pré-hospitalar vão fazer greve ao trabalho de prevenção para o Rally de Portugal, que decorre entre 19 e 22 de maio, reivindicando, entre outras matérias, a revisão da carreira especial.

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), Rui Lázaro, explicou que esta greve ocorre “na tentativa de não colocar em causa o socorro à população, que deve ser garantido 365 dias por ano”.

“É uma greve ao evento Rally de Portugal, uma vez que é um evento programado e que não coloca em causa o socorro a população”, acrescentou.

O responsável enumerou várias reivindicações dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) sem resposta, sublinhando a urgência de tornar a carreira destes técnicos mais atrativa.

“É importante iniciar a revisão da carreira de TEPH com especial foco no índice remuneratório, que está atualmente praticamente no salário mínimo nacional”, e também é necessário encontrar um novo rumo para o INEM que seja capaz de dar as restantes respostas a nível da gestão do próprio instituto e dos recursos humanos, do respeito pela lei laboral, de que temos vindo a falar há tanto tempo e que este conselho diretivo, ao longo de 6 anos, não tem sido capaz de dar resposta”, defendeu.

Neste momento, insistiu, o INEM “já nem responde ao pedidos de esclarecimento” dos técnicos.

Reconheceu que, na última reunião com o sindicato, “quer a própria ministra quer o secretário de Estado se mostraram bastante recetivos e concordaram com problemas levantados”, tendo-se comprometido a “encontrar resposta assim que possível”.

“Mas para nós a urgência já devia ter acontecido, já vai tarde. Para nós o importante é minimizar os danos que continuam a aumentar diariamente e que se refletem ao nível da operacionalidade dos meios, que cada vez é maior”, afirmou.

O responsável sindical sublinhou ainda: “Aproximando-se a altura de eventos e de férias, mais grave vai ficar e, se nada for feito nada, com prejuízo grave e direto para a população”.

O pré-aviso de greve, a que a Lusa teve acesso, refere ainda a necessidade de publicação do Acordo Coletivo de Carreira Especial, que, entre outras matérias, simplificaria processos e procedimentos do INEM na gestão da carreira especial de TEPH, bem como permitiria “uma melhor conciliação da vida profissional com a vida familiar”.

“Inexplicavelmente, volvidos quatro anos, encontra-se ainda por publicar”, insistiu o sindicato.

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