Entre os danos, regista-se a destruição de um armazém que servia para arrumar materiais de uma empresa de construção civil, em Carvalhal de Mansores.

As estimativas iniciais dão conta de que terão ardido cerca de 250 hectares de floresta no incêndio de anteontem, segunda-feira, que lavrou em parte do concelho de Penacova.
Entre os danos, regista-se a destruição de um armazém que servia para arrumar materiais de uma empresa de construção civil, em Carvalhal de Mansores. A infraestrutura ardeu, assim como “um ou dois barracões agrícolas”, acrescentou o presidente da Câmara Municipal, Álvaro Coimbra, ressalvando, todavia, que o levantamento exaustivo dos prejuízos ainda não está concluído.
“Penacova tem pequenos lugares e pequenas aldeias, espalhados pelos montes e vales e, se não fosse esse trabalho bem estruturado e um ataque inicial muito forte, talvez o incêndio tivesse tido outros contornos”, salientou Álvaro Coimbra.
“Felizmente, conseguiu-se mobilizar um número significativo, quer de meios aéreos, quer de meios terrestres, em pouco tempo. Sem esse ataque musculado, o incêndio poderia ter tido outras consequências”, frisou o autarca.
O incêndio, que deflagrou pelas 14H12 de segunda-feira, foi dominado às 3H52 de ontem, depois de percorrer uma zona de mato na povoação de Boas Eiras, freguesia de Penacova. “Lavrou num quadro de “vento forte e temperatura elevada”, consumindo, sobretudo, zona de eucaliptal.
Este fogo chegou a obrigar à evacuação de um lar e à retirada para lugar seguro de população de aldeias, por precaução.