Publicidade

O protocolo vai permitir acelerar o processo do sistema de informação cadastral simplificado e potenciar a valorização do território, revelou esta quarta-feira o secretário de Estado da Justiça, Pedro Ferrão Tavares.

Pedro Ferrão Tavares, secretário de Estado da Justiça

Este centro vem possibilitar o desenvolvimento mais acelerado do que é o processo do sistema de informação cadastral simplificado. Nós precisamos de, muito mais rapidamente, saber de quem é e onde se localiza a propriedade”, apontou.

A Secretaria-Geral do Ministério da Justiça, a Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado (eBUPi) e a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra celebraram, durante a tarde desta quarta-feira, um protocolo para a concretização do Centro de Competências Geoespacial da Região Centro, que representa um investimento de 2,2 milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

De acordo com o secretário de Estado da Justiça, para além da dimensão da identificação do cadastro do território, este centro permitirá usar os dados recolhidos como conhecimento e geração de valor para o território.

Os municípios ficam com uma equipa e um conjunto de competências que lhes vai permitir acelerar este processo de identificação. Mais rápido e com melhores resultados nos seus territórios”, sublinhou.

Isabel Ferreira, secretária de Estado do Desenvolvimento Regional

Também a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, realçou a importância de se conhecer bem o território para o poder valorizar.

Este Centro de Competências é um dos projetos incluídos na Resolução de Ministros dedicada ao Pinhal Interior e que identificou 20 projetos estruturantes para o território, em diversas dimensões”, acrescentou.

Na sua intervenção na cerimónia de assinatura do protocolo, em Coimbra, o vice-presidente da CIM Região de Coimbra, Raul Almeida, destacou a importância da criação do primeiro Centro de Competências para a Informação Geoespacial da Região Centro.

Raul Almeida, vice-presidente da CIM Região de Coimbra e Presidente da Câmara de Mira

Este Centro reflete a nossa convicção de que o mapeamento territorial tem uma posição importante na realização dos objetivos regionais e nacionais, onde o ordenamento do território, do ambiente, da floresta e dos recursos hídricos assumem um papel primordial”.

Para o também presidente da Câmara Municipal de Mira, este projeto terá a grande responsabilidade de promover ações e políticas inovadoras a nível nacional, que “possibilitem uma nova ordem disruptiva no que concerne à gestão do território, visando o adequado planeamento, organização e utilização das áreas e dos seus recursos, na perspetiva da sua valorização e salvaguarda com vista ao desenvolvimento sustentável”.

Este tipo de projetos são uma mais-valia inquestionável para o território, não obstante, têm de estar de mão dada com outras iniciativas que possibilitem a obtenção de melhores resultados. O sucesso não é o mesmo quando está apenas um a “remar”, mas sim quando todos “remam” na mesma direção”, sustentou.

O Centro de Competências Geoespacial da Região Centro vai funcionar como um centro de apoio à operacionalização do projeto Balcão Único do Prédio (BUPi), de capacitação dos intervenientes no Sistema de Informação Cadastral Simplificado, e ainda de partilha de conhecimento, de forma a desenvolver ações que promovam uma maior concretização e articulação no domínio da informação Geoespacial com impacto na gestão do território e na criação de valor para as atividades económicas.

Um dos objetivos do Centro de Competências Geoespacial é apoiar a expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado, agilizando a recolha, tratamento e divulgação de informação, bem como o reforço de competências através de ações sobre a conservação de informação geográfica e espacial.

Para além deste Centro de Competências da Região Centro, será criado, posteriormente, outro na região Norte.

Publicidade

Artigo anteriorPenacova regressa às vésperas da Batalha do Bussaco, com passeio encenado
Próximo artigoJá foi publicado o novo estatuto do SNS que dá mais autonomia a hospitais e centros de saúde

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui