A publicação, da Editorial Moura Pinto, conta com a participação de David Gonçalves de Almeida (texto), Alberto Péssimo (ilustração) e Regina Guimarães (poesia).
No contexto do Bicentenário da Revolução Liberal, a Editorial Moura Pinto, com sede em Coja, vai no próximo sábado apresentar o no 3 da série “Cadernos Vadios” intitulado “O Caso da Queima da Pólvora”, episódio ocorrido em 1832 e que teve como desfecho o fuzilamento no Terreiro do Rossio de Santo António, em Viseu, no dia 21 de Março de 1833, de sete liberais penacovenses, alguns deles inocentes.
Foram eles: António Homem de Figueiredo e Padre António da Maia, naturais da Cruz do Soito, Francisco Homem da Cunha e o irmão Guilherme Nunes da Silva e José Maria de Oliveira, da Cortiça e, por último, naturais da Carvoeira, os irmãos Francisco de Sande Sarmento e Felisberto de Sande.
Esta publicação conta com a participação de David Gonçalves de Almeida (texto), Alberto Péssimo (ilustração) e Regina Guimarães (poesia). A sessão de apresentação, que terá lugar em Coja (Espaço Fernando Valle), incluirá intervenções de Ruben de Carvalho e António Augusto, presidente da Direcção e da Assembleia Geral da Editorial Moura Pinto, respectivamente, e de David Almeida, autor da obra.
Recorde-se que, perto do anoitecer do dia 4 de Agosto de 1832, um grupo de liberais foi avisado que havia chegado à Ponte da Mucela “um troço de quarenta voluntários realistas (partidários de D. Miguel) vindos de Abrantes, escoltando um comboio de vinte carros com pólvora”. Deu-se o confronto entre liberais e miguelistas que depois de vários episódios, entre os quais a “Queima da Pólvora”, foram perseguidos, presos e por fim, muitos deles, condenados à pena capital. A povoação da Cortiça foi completamente incendiada em 1832 pelas milícias miguelistas que quiseram vingar o assalto à coluna de carros carregados de pólvora. Os explosivos foram incendiados pelos liberais nas proximidades da Cortiça e como não foi possível prender todos os envolvidos foram também os moradores daquela localidade que sofreram as retaliações.
Existe em Viseu um Memorial, construído em 1836, onde repousam as cinzas e no qual estão gravados os nomes destes penacovenses, naquela cidade fuzilados, juntamente com outros liberais portugueses e espanhóis.
Não estive presente -como deveria- neste Lançamento.
… mas, infoexcluido como sou, não soube do acontecimento.
Todavia,
Quero recordar que o Professor David é um intelectual de mão cheia; do melhor que existe na nossa terra e merece todo o meu respeito, para além de amizade incondicional.
Desculpe a minha falta.
E abraço grande com parabéns.