Os portugueses vão continuar a consumir entre quatro a cinco toneladas de bacalhau no Natal, sobretudo da Noruega, estimou o Conselho Norueguês dos Produtos do Mar (NSC), notando que esta será a última iguaria a ser sacrificada.
“Estimamos que o consumo de bacalhau na época natalícia, em termos de volume, não se altere face aos anos anteriores. Se os portugueses tiverem que sacrificar alguma das iguarias que costumam ter na mesa de Natal, o bacalhau será o último a ser sacrificado”, adiantou o diretor para Portugal do NSC, Trond Rismo, em resposta à Lusa.
Assim, vão continuar a ser consumidas entre quatro a cinco toneladas de bacalhau na véspera de Natal, sendo que cerca de 70% é da Noruega.
O consumo de bacalhau no mês de dezembro representa cerca de 25% do total.
“Apesar dos tempos difíceis, os portugueses não abrem mão do seu fiel amigo no Natal. Após algumas conversas com os lojistas, os comentários são bastante positivos em relação ao volume de bacalhau vendido desde o início de dezembro nos supermercados portugueses”, notou Trond Rismo.
De acordo com o NSC, Portugal é o quinto maior mercado de exportação dos produtos do mar noruegueses e, apesar da escalada de preços, os consumidores vão continuar a comprar este peixe no próximo ano, mas podem vir a optar por um menor calibre.
No canal ‘Cash&Carry’ (venda para pequenos negócios), o preço do bacalhau aumentou quase dois euros por quilograma (Kg), face a 2021, e no comércio moderno (supermercados, hipermercados e minimercados) subiu 1,72 euros por kg.
“Em 2022, os portugueses compraram bacalhau principalmente nos grandes supermercados (46,6%), sendo as mercearias responsáveis por 7% das vendas, os pequenos supermercados por 22,4% e os hipermercados por 23,9%”, referiu o diretor para Portugal do NSC.
Preço do bacalhau aumentou quase dois euros por quilo em 2022
O preço do quilograma de bacalhau aumentou perto de dois euros este ano e, consequentemente, o volume de vendas tem vindo a recuar, com exceção da época natalícia, adiantou à Lusa o Conselho Norueguês dos Produtos do Mar (NSC).
“No canal C&C [‘Cash and Carry’ – venda para pequenos negócios] o preço do bacalhau aumentou quase dois euros por Kg [quilograma] em 2022, face a 2021, e no Comércio Moderno aumentou 1,72 euros por kg”, indicou o diretor para Portugal do NSC, Trond Rismo.
Apesar da inflação, o bacalhau não é um dos produtos alimentares com maiores aumentos.
O NSC citou dados da Deco, organização de defesa do consumidor, relativos aos produtos que compõem o jantar de Natal, sendo que apenas o azeite (13%) aumentou menos do que o bacalhau.
A couve custa agora mais 30% do que em 2021, a batata aumentou 34% e os ovos 32%.
“O bacalhau é um produto âncora para os retalhistas e, por isso, há muito interesse em controlar os preços. Os lojistas sabem que o bacalhau é muito importante para atrair os clientes para as lojas”, notou Rismo.
Por outro lado, o bacalhau é considerado uma “opção utilitária”, lembrou, uma vez que, após a demolha, aumenta cerca de 30% e é totalmente aproveitado, para além de se poder fazer receitas para muitas pessoas, utilizando pouca quantidade deste peixe.
O preço do quilograma de bacalhau aumentou perto de dois euros este ano e, consequentemente, o volume de vendas tem vindo a recuar, com exceção da época natalícia, adiantou à Lusa o Conselho Norueguês dos Produtos do Mar (NSC).
“No canal C&C [‘Cash and Carry’ – venda para pequenos negócios] o preço do bacalhau aumentou quase dois euros por Kg [quilograma] em 2022, face a 2021, e no Comércio Moderno aumentou 1,72 euros por kg”, indicou o diretor para Portugal do NSC, Trond Rismo.
Apesar da inflação, o bacalhau não é um dos produtos alimentares com maiores aumentos.
O NSC citou dados da Deco, organização de defesa do consumidor, relativos aos produtos que compõem o jantar de Natal, sendo que apenas o azeite (13%) aumentou menos do que o bacalhau.
A couve custa agora mais 30% do que em 2021, a batata aumentou 34% e os ovos 32%.
“O bacalhau é um produto âncora para os retalhistas e, por isso, há muito interesse em controlar os preços. Os lojistas sabem que o bacalhau é muito importante para atrair os clientes para as lojas”, notou Rismo.
Por outro lado, o bacalhau é considerado uma “opção utilitária”, lembrou, uma vez que, após a demolha, aumenta cerca de 30% e é totalmente aproveitado, para além de se poder fazer receitas para muitas pessoas, utilizando pouca quantidade deste peixe.
Ainda no que se refere ao bacalhau seco, o consumidor teve em conta o fator preço, sendo que o calibre “corrente” cresceu 37% em termos de volume de vendas, face ao ano anterior.
Os restantes calibres tiveram quedas, destacando-se o “especial” (maior e mais caro), com um recuo de 36%.
Os portugueses continuam a preferir o “graúdo”, que representa 35% do volume total das vendas de bacalhau norueguês.
Até setembro, o canal C&C conseguiu registar uma recuperação, embora os volumes estejam em mínimos de três anos.