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Nevadas de Penacova e Pastéis de Lorvão vão poder ser apreciados na Mostra de Doçaria Conventual e Contemporânea de Coimbra

Foto de Maria João Gala / Global Imagens

A Mostra de Doçaria Conventual e Contemporânea de Coimbra regressa a 4 e 5 de Março ao Convento São Francisco, com a participação de doceiros nacionais e um expositor internacional de Santiago de Compostela.

Após três anos de interregno devido à pandemia, provocada pela covid-19, a mostra, em 12.ª edição, está de regresso e assume “não só a doçaria conventual”, mas também a vertente da “doçaria contemporânea, provocando novos desafios aos doceiros para continuarem a desenvolver novas formas de arte e degustação doceira para se afirmar todo o potencial da doçaria da região de Coimbra”, afirmou esta quarta-feira, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva.

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O evento, além de 36 doceiros de todo país, reúne pela primeira vez um expositor internacional de Santiago de Compostela, cidade geminada com Coimbra.

“Cada vez mais iremos procurar internacionalizar bidireccionalmente, obviamente. Não só trazer doçaria de outros países, mas também levarmos a nossa doçaria regional a mostras de doçaria de outros países”, sublinhou o autarca.

A iniciativa, que decorria no Quartel da Brigada de Intervenção (antigo Convento de SantAna, junto aos Arcos do Jardim, na Alta de Coimbra), passa agora a decorrer no Convento São Francisco, já que é um local mais protegido da chuva.

O evento regressa de uma forma “renovada e inovadora”, afirmou o chefe da divisão de cultura da Câmara Municipal de Coimbra, Rafael Nascimento.

No certame podem ser degustados vários doces, como, por exemplo o pastel de Lorvão, as Nevadas de Penacova, o pastel de Santa Clara, a arrufada de Coimbra ou o pudim das Clarissas.

Além dos doces e licores conventuais de Coimbra e da região Centro, disponibilizados por expositores oriundos de Alcobaça, Alfeizerão, Ançã, Aveiro, Figueira da Foz, Lamego, Leiria, Lorvão, Ovar, Pereira, Tentúgal e Tomar, vai ser possível degustar doces típicos da região norte, de Amarante, Caldas de Vizela, Felgueiras, Régua e Santa Maria da Feira, e ainda, do sul do país, como de Évora, Reguengos de Monsaraz e Silves.

O pão-de-ló de Ovar, ovos-moles, sopa dourada, brisas do Tâmega, cavacas, pasteis e queijadas de Tentúgal e de Évora, regueifa e rebuçados da Régua são outras das especialidades presentes na mostra.

Este ano, a programação decorre não só no Convento São Francisco, como também na Capela da Ordem Terceira, reflectindo o “alinhamento da escolha dos espaços com a dimensão tradicional e contemporânea que ambos transportam, criando ressonâncias entre o património imaterial e o edificado”, afirmou a autarquia.

A edição deste ano terá “workshops”, uma performance teatral, dois concertos e um recital de poesia a cargo de Pedro Lamares.

“A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra vai apresentar uma bebida, pela primeira vez, uma bebida inovadora que vai ser criada de propósito” para esta mostra, adiantou Rafael Nascimento.

A iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra, em parceria com a Associação de Doceiros de Coimbra (ADOC) e com a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC), vai estar de portas abertas no primeiro dia, um sábado, das 14h às 22h, e, no dia seguinte, das 10h às 19h, com entrada livre.

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