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Ai que bem que cheira a Foz
Com as amendoeiras em flor
Só é pena que não possa
Dar um beijo ao meu amor

Tanto tempo passado sem o toque
Sem o afecto e sem o retoque
Das nossas Confrarias
Que hoje estão engalanadas, aqui
Em Vila Nova de Foz Côa
Como o quis D. Dinis
Ultrapassado o “àmoque”
Que lhes deu a pandemia

Vieram contentes os Confrades
Das terras das suas gentes
Para aproveitar a Festa
De mais uma a se juntar
Às outras que por cá estão
E pra lhe dar um abraço
Forte

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!… Talvez pra lhe dar a mão …!

O colorido entoa
E confunde a voz
Há sorrisos e suspiros
No reencontro das Pessoas
Que, tal como as águas
Por vezes revoltas
Sendo limpas trazem mágoas

Parece que a amizade cresceu
De braço dado com a saudade doçura
Que a Liberdade apareceu
Ao lado da igualdade
Que o cheiro da amêndoa
Se derreteu
Na Doçaria Portuguesa

Hoje trazida com alegria
Mesmo com ternura
Bem longe da mordomia
E que vai “picar” o palato
Deste dia com retrato
Que se repetirá
Depois deste Primeiro Ato

Esse não beijo meu bem, só acontece
Não por falta de coração na paixão
Mas por que eu fiz essa prece
Virado pro Côa e em sua adoração

Luís Pais Amante

No Capítulo de Entronização da Real Confraria da Amêndoa, em Vila Nova de Foz Côa, dedica este Poema à sua Amiga Armandinha (Armanda Teixeira) que, a seu pedido expresso, muito ajudou a Confraria da Lampreia de Penacova.
E nesse contexto, enaltece, também, o Movimento Confrádico Português, com desejo da sua regeneração sadia.

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