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O Presidente da República considerou ontem que financeiramente não é possível a recuperação integral do tempo de serviço dos professores, mas sugeriu uma recuperação parcial feita de forma faseada.

Marcelo Rebelo de Sousa assumiu esta posição em entrevista à RTP e ao Público, previamente gravada no Palácio de Belém e divulgada ontem à noite por estes dois órgãos de comunicação social.

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“A recuperação integral, financeiramente, eu não penso que seja possível neste momento. Mas já houve uma recuperação, noutros tempos, de dois anos e tal. Por que não fasear a recuperação, e estender?”, questionou.

Por outro lado, segundo o chefe de Estado, nas negociações em curso sobre a carreira docente “é preciso corrigir as desigualdades entre professores, porque, por exemplo, a diferença entre os professores mais novos e os mais antigos que estão mais perto do limite da idade da reforma é que, nestes, 70% ainda vão conseguir chegar ao topo”.

“Os outros, com 30 e tal, 40 anos, 50 anos, não vão. É preciso completar uma coisa com a outra. E eu acho que há caminho para fazer, e deve haver da parte do Governo como da parte dos professores essa predisposição para pensar nos alunos, nas famílias, na sociedade”, acrescentou.

O Presidente da República voltou a apelar às duas partes para não romperem o processo negocial e insistiu para que não se prolongue o atual impasse, comprometendo este ano letivo e provocando desigualdades entre alunos.

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