Luís Pais Amante
Hoje é o Dia do Pai
(Em sentido biológico)
Aquele dia dos que tivemos essa sorte
De ajudar a dar vida
E a acompanhá-la na corrida
Por vezes sabe bem
Outras vezes mais ou menos
Outras, ainda, nem uma coisa nem outra
Este Mundo está numa situação terrível
Disruptivo
A paternidade natural atravessa um ar temível
Destrutivo
Mas, sem ela, parará
Pura e simplesmente
A nossa Humanidade
Por falta de reprodução
Houve-se falar muito de género
Dizem-se algumas barbaridades
Sobre as capacidades humanas
!… Mas ser Pai ainda nos parece eterno …!
E já nem depende muito da idade
Nem da felicidade
Visto só pelo lado positivo
Ser Pai pode -e deve- ser amigo
Agarrado às suas obrigações
Cultivando as boas emoções
Conjugado na primeira pessoa
Tolerante
Amante dos seus Filhos
Que muitas vezes são cadilhos
Disponível para sofrer e amar
E esperar que o tempo
Ajude a passar algum sofrimento
Dê unidade à Família
E, também, sentido
Trazendo netos
Quiçá bisnetos
Tudo pra dar seguimento a sorrir
… À normalidade das gerações a florir!
Luís Pais Amante
Casa do Tojeiro, aguardando o almoço em Família
E … “Cultivando as boas emoções”…
Grande abraço Luís!
A presença do pai é tão necessária. Assistimos a uma grande ausência de pai na vida de tantas crianças e jovens. Outrora quando por alguma razão o pai estava ausente, havia muitas vezes uma família alargada mais presente e outros familiares faziam a função paterna, eram os avós, os tios e até os padrinhos. Nos últimos anos muito mudou a sociedade e a(s) família (s). Há vários tipos de famílias e assiste- se a um grande isolamento da família nuclear. Há muitas famílias de agregado monoparental, essas quase todas constituídas por mãe e filho(s). Hoje muito se discute acerca da identidade de gênero, do masculino e do feminino que há em nós e dos papéis atribuídos, o que é biológico e o que é culturalmente atribuído.
Temos na nossa origem o masculino e o feminino. Todos necessitamos do Amor, cuidados e presença da função materna e paterna para crescermos em equilíbrio.