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Lisa Gambini

Mudança pode definir-se como o processo pelo qual algo ou alguém se torna diferente do que era, se transforma ou sofre modificação, ou ainda como inovação. A mudança acompanha a humanidade e acompanha-nos individualmente.

Mudança é a lei da vida. É complexa e transformadora, e espelha os desafios que decorrem das alterações das sociedades atuais, onde o risco e a incerteza, a crise de paradigmas, a diversidade e pluralismo são presenças constantes.

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Todos nós, enquanto indivíduos e enquanto sociedade, em determinada altura, deparamo-nos com uma forte vontade e, sobretudo, necessidade de mudança. O ser humano é o resultado de um complexo conjunto de fatores, tais como genética, ambiente a que está sujeito, experiências ao longo da vida, crenças…, que vão condicionar o seu comportamento e as suas decisões. Mudar pensamentos e comportamentos é um processo que exige esforço e motivação.

A prontidão para a mudança assenta em três pilares: capacidade, foco e sobretudo vontade, e para motivar a mudança é necessário querer melhorar, questionar os padrões definidos, procurar oportunidades, ter pensamento crítico e superar o receio do que é novo. Os pensamentos, individuais e coletivos, geram comportamentos e sentimentos, portanto fomentar pensamentos limitantes, medo e frustração só nos levam à resistência e à falta de motivação, condicionando qualquer processo de mudança.

A mudança, enquanto resultado positivo de uma aprendizagem, é fundamental para a evolução e para a nossa melhoria enquanto indivíduos e sociedade. Mas, naturalmente, qualquer mudança tem resistência e, como tal, deve ser equilibrada, respeitosa, empática e com visão. Pode ser interior, crescer enquanto pessoa, tornarmo-nos melhor, superar-nos, mas a mudança também é imperativa enquanto sociedade, na busca de uma transformação positiva, evolutiva, que respeite as diferenças, que seja mais inclusiva, que dê voz a todos sem exceção, que fomente a igualdade e sobretudo a equidade, que respeite o ambiente e a biodiversidade, que seja consciente e pacífica.

A História já nos deu tantas lições, contudo, parece que continuamos a não prestar a devida atenção. Tolstoi dizia: “Todos pensamos em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar-se a si mesmo”. De facto, é importante refletirmos e questionarmo-nos o que cada um de nós está a fazer para mudar o que que acha que está mal ou que o incomoda.

Um agente de mudança influencia positivamente o comportamento das outras pessoas e desengane-se quem entende que sozinho não fará a diferença. A minha mudança pessoal (que por si já é ótima) não vai mudar o mundo (por ora), mas pode tornar-me melhor pessoa. Isso pode mudar os que me são mais próximos e os esses podem mudar outros e outros podem mudar localmente e o localmente pode crescer. Estejamos recetivos e tenhamos vontade de ser melhores!

A mudança, enquanto motor de melhoria, é necessária, premente e começa (sempre) em cada um de nós. Como Mahatma Gandhi dizia “Sejamos a mudança que queremos ver no mundo”.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns Lisa!

    Nunca é fácil falarmos do que sentimos e do que estamos dispostos a fazer a favor dos outros e como é porquê.
    Gostei muito.

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