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Iniciativa de luta por “respeito, valorização da carreira e melhores condições de trabalho” arranca hoje e estende-se até 30 de maio, entre Chaves e Faro.

Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens

“Ao longo de seis dias e meio, as várias organizações sindicais levam a todo o país, através da EN2, os problemas da escola pública e da profissão docente que o governo entende não resolver, ou pelo menos nem sequer dialogar”, explicou a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

Com chegada a Faro prevista para 30 de maio, a “caravana pela EN2”, como lhe chamam os docentes, incluirá cinco a seis paragens por dia, com ações junto dos professores, encontros com alunos, encarregados de educação e a população em geral, e plenários.

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A iniciativa é da plataforma que junta nove organizações sindicais do setor da Educação, e da qual a Fenprof faz parte.

De acordo Manuel Nobre, do sindicato da Zona Sul da Fenprof, o percurso pelo país procura “corresponder, de certa forma, aos seis anos e meio de tempo de serviço que os professores trabalharam, mas que o Governo não quer considerar”.

A reposição integral do tempo de serviço (seis anos, seis meses e 23 dias) é uma das principais reivindicações das organizações sindicais, que já se disponibilizaram para negociar com o Ministério da Educação uma solução com vista à recuperação desse tempo de serviço de forma faseada.

A plataforma de organizações sindicais já agendou uma greve nacional e duas grandes manifestações para o dia 6 de junho, no Porto e em Lisboa, numa data que o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, antecipa que se tornará histórica, seja pela grande mobilização dos professores ou por ser possível chegar, finalmente, a um acordo com a tutela.

Está também em cima da mesa a greve às avaliações finais, que arrancam em 16 de junho para o 9.º ano e em 19 de junho para os alunos do ensino secundário.

Além da Fenprof, fazem parte da plataforma Federação Nacional da Educação, a Associação Sindical de Professores Licenciados, a Pró-Ordem dos Professores, Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados, Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação, Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, Sindicato Independente dos Professores e Educadores e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades.

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