Duarte Simões foi o “artilheiro” da equipa numa época de bicampeonato e subida ao Nacional da 3ª Divisão.
O Chelo terminou da melhor forma a Taça Nacional ao vencer, na visita ao Gaeirense, por 1-3, garantindo, deste modo, a liderança da Série C desta prova de acesso ao Nacional da 3a Divisão. O campeão da AFLeiria até chegou a vencer ao intervalo, mas um “bis” de Pedro Santos e um tento do guardião Pedro China viraram o jogo.
Em destaque ao longo da temporada esteve, uma vez mais, Duarte Simões. O “artilheiro” de Chelo falou com o Diário de Coimbra de uma temporada feliz a nível pessoal e coletivo.
«Foi uma época longa, mas positiva. Na primeira fase da Divisão de Honra fizemos o que nos competia. Tivemos resultados menos positivos, mas tal como no ano passado o que interessa é chegar à fase de apuramento do campeão e depois, aí sim, a equipa estar forte e ganhar os jogos que são encarados como finais», disse.
O atleta de 22 anos falou de uma «fase final emotiva» que começou com uma derrota caseira com Vlaverdense. «Entrámos a perder, vencemos os jogos seguintes e a visita ao Vilaverdense penso que foi o jogo do campeonato. Foi “rasgadinho”, podia dar para qualquer um dos lados, mas na segunda parte, mesmo a perder, tivemos a calma e experiência para ir buscar a vitória nos últimos minutos e é engraçado falar de experiência numa equipa tão jovem como a nossa», destacou Duarte Simões.
O Chelo, que em 2021/22 fez o “triplete” distrital, mas que não pôde lutar pela subida de divisão (face à ausência de escalões de formação), este ano, acabou por “agarrar” a oportunidade e não deixou escapar a promoção ao Nacional da 3a Divisão. «Quando saiu o sor- teio, vimos que seria das séries mais equilibradas, mas o nosso objetivo sempre passou pela subida e acabamos por conseguir», frisou.
Mais de 40 golos…
Duarte Simões marcou mais de quatro dezenas de golos, mas o foco, esse, esteve no sucesso coletivo.
«Sabe bem. Todos gostam de marcar golos. Mas o que fica na história é que o Chelo subiu e não que o Duarte fez mais de 4ganhamos todos e não só quem marca. Fico feliz poraju- dar e marcar, mas são apenas números que me deixam con tente, mas que não me dizem mais do que a subida à 3.” Divisão», sublinhou.
A equipa é jovem, unida e agora sobe de patamar competitivo. O sentimento de “família” vai ser determinante. «A idade conta muito no Nacional, pela experiência dos jogadores mais velhos. Somos um grupo jovem, mas também uma família fora do campo e isso reflete-se dentro, com a liderança do David e do Pedro Santos que são os nossos jogadores mais experientes. Pela amizade que temos, creio que isso joga a nosso favor. E queremos ficar no Nacional muitos anos. Vamos tentar consolidar a nossa posição, depois ir chegando a lugares mais altos e quem sabe, daqui a algum tempo, lutar pela subida», rematou Duarte Simões.
Ricardo Ferreira Santos – Diário de Coimbra