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Luís Pais Amante

As margens do Rio estão em revolução
Nesta Estação quase sem frio
De Verão, cheio de pó
As aragens soltam-se em rodopio
E as Aves, aos bandos, regalam-se
O coaxar das rãs, em sustenido
Parece aprovar a limpeza
E a águia, sorrateira, espreita
Já tem mais nitidez
E coloca em perigo a nudez
D’uma moça ao estilo norueguês
Que quer ser sem-veste
No Mondego
Os patos bravos já conseguem circular
E “amarar” quando voam devagar
… só as bogas estão em hibernação …
… ou, então, já cá não estão …
Nesta transformação da natureza
Haverá gente que não gosta
Que se revolva o ambiente natural
Que não satura a vista
E haverá outros tantos que sim
Interiorizando que ganha a aposta
De se colocar mais a nu a paisagem
Indiferentes estão os forasteiros
A “dar à pagaia” na água em torrente
Espelhando o colorido na mágoa
Que deixaram mais acima, a montante
No transporte velho de fumegante
A enviar dióxido de carbono constante
Pro aquecimento climático global
Uma coisa é certa, afinal
Circulando, por aqui, a caminhar
Na descontração
Ou a correr ou pedalar
Na margem que ainda está dura
Mas com atmosfera quase pura
Ficamos todos mais saudáveis
Talvez menos distantes da natureza
… Quiçá mesmo muitos mais elegantes!

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Luís Pais Amante
Casa Azul

Pensado a caminho do belo Parque das Merendas da Rebordosa (junto à União Popular) onde a sua Praia Fluvial têm condições para crescer.

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